Contato Dezoito Zero Um

dezoitozeroum@gmail.com

Dezoito Zero Um no Facebook

domingo, 22 de março de 2009

Claudete Pereira Jorge no blog de teatro "Cacilda" da Folha de São Paulo

http://cacilda.folha.blog.uol.com.br/

23/03/2009

Galharufas 7

Claudete Pereira Jorge

A primeira vez que ouvi falar em galharufa foi com o ator paranaense

Sansores França. Na época fiquei curiosíssima para saber o que era a

tal da galharufa. Sansores me dizia que para ser uma verdadeira atriz

eu deveria receber uma galharufa, o que me deixou de cabelo em pé,

pois não tinha idéia do que era. A partir de um determinado ponto da

minha carreira, ele disse que eu já tinha adquirido a dita cuja.

Fui saber o que era de fato, quando recebi uma galharufa de verdade

do diretor Ademar Guerra, na peça Colônia Cecília, montada pelo TCP.

Ele, num certo momento dos ensaios, tirou todo o texto da minha

personagem para ver o que eu faria em cena. Ele me dizia

“vamos ver o que você é capaz de fazer sem esta sua voz”.

Recebi ainda uma outra do diretor Marcelo Marchioro, quando tirei a

rótula do lugar durante um espetáculo e tive que colocá-la de volta

no mesmo instante para continuá-lo, e de fato fui até o fim da peça.


Galharufa é um ritual de passagem de “você achar que é uma

atriz”, para “ser de fato uma atriz”. Você ganha uma galharufa

sempre que você se supera. Quando num instante decisivo,

você realmente “atua".

Às vezes a galharufa é encarada como um trote.

Certa vez, o Alexandre França fez uma série de leituras dramáticas

com textos seus. Inventei uma história de que um deles seria lido na língua

do P.

Minha filha Helena Portela ajudou com a galharufa, ensaiando o texto

na língua do P sempre que o França aparecia aqui em casa. Ele caiu direitinho.

Só foi descobrir na hora da apresentação que tudo se passava de uma

grande brincadeira.

Sempre levo o meu São Jorge e o meu Santo Expedito para o camarim.

Chego bem cedo ao teatro para me tranqüilizar.

Brinco com o elenco, com o pessoal da técnica. Faço uma oração,

fumo um cigarro e entro em cena.

Teatro da Caixa Cultural - Curitiba

Fringe

sábado, 21 de março de 2009

Entrevista de Alexandre França para o blog do Caderno G

Por Marcio Renato dos Santos

foto: Albert Nane

O que é Curitiba?

Curitiba é uma renite que tentamos, a todo custo, curar entre edredons e livros do Dostoievski. É o frio que escondemos nos copos de cerveja e nas brasas de cigarro. Uma sala de estar vazia. O crack fumado por moleques friorentos. As luzes congeladas da nova iluminação branca da cidade. O boné do menino classe média roubado dentro do tubo do expresso. As favelas escondidas pelas campanhas publicitárias. A neve européia que ainda aguardamos. A cachaça tomada logo pela manhã por guardadores de carros. Os apartamentos mofados do centro. Reuniões literárias, recitais de poesia, indivíduos criticando amargamente seus colegas de trabalho. O vinho Campo Largo tomado por jovens nas esquinas do bairro São Francisco. A Cruz Machado abrigando musas desgastadas e músicos veteranos. A Ilíada decorada e declamada na casa da atriz Claudete Pereira Jorge. O templo do Dario Vellozo ainda ecoando em nossos ouvidos. Dalton Trevisan e a sua casa na Ubaldino. A Rua XV entulhada de lojas Diva. Os costelões 24 horas. O céu cinza. Os lambrequins que ainda resistem em casas polacas. Livros escritos por curitibanos, perdidos em prateleiras de grandes livrarias. Talentos diminuídos pela ignorância e pela falta de compreensão. Gente querendo reconhecimento de maneira obsessiva. Gente com medo de olhar na sua cara. Gente sorrindo forçosamente na festa de inauguração do último bar da moda. Um curitibano falando mal de Curitiba. Este mesmo curitibano com medo de morar fora.

Para ler na íntegra é só clicar aqui
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/blog/blogdocadernog/?id=869651

quinta-feira, 19 de março de 2009

Final do Mês - Neste domingo


Final do Mês

Uma mãe + uma filha que depende desta mãe + uma dívida de R$ 6.000,00, esta é a fórmula utilizada na nova produção da Dezoito Zero Um – Cia de teatro, que vem apresentar um novo olhar sobre a relação de pais e filhos.

No elenco, a atriz Claudete Pereira Jorge contracena com sua filha na vida real Helena Portela. Aqui, mais do que nunca, a interpretação alça vôos de uma realidade marcante.

Numa montagem que reúne elementos tanto do teatro do absurdo, quanto do naturalismo típico em comédias de costume, “Final do Mês” quer, de uma forma bem humorada, dialogar o valor do dinheiro nas relações afetivas do mundo contemporâneo.


Serviço
Comédia | Curitiba/PR | Teatro da Caixa Cultural | Dias 22
às 18 horas, 23 às 21 horas, 24 às 15h, 25 às 18h
Ingressos: R$ 10 e R$ 5



domingo, 15 de março de 2009

Exposição de fotos da Dezoito Zero Um

APAREÇAM!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Mentira! - Fotos de Sarah Santos



Da esquerda para direita: Maia Piva, Verônica Rodrigues, Kassandra Speltri, Helena Portela, Simone Magalhães e Léo Glück.



Leo Glück - Charlotte Corday A
Helena Portela - Charlotte Corday B